Quem somos.

 
Este grupo foi criado com o intuito de compartilharmos informações referentes a motos, viagens, passeios, encontros, reuniões, ideias, duvidas, fotos, vídeos, arquivos e demais assuntos relacionados a motociclismo.
   Peço a todos que continuemos sendo companheiros, educados, respeitarmos as diferenças, opiniões, gostos e tradições, aqui continuemos sempre em paz e amor da mesma forma que fazemos no WhatsApp, porém sem tantos assuntos que fogem do foco principal.
Sejam todos bem-vindos ao grupo XRE 300 SC e Amigos aqui no Blogger.
   O Inicio:
   Como tudo tem um inicio a ideia de montar um "Grupo de Motociclistas" já esta na minha cabeça a tempo. Porém, a ideia do XRE300 SC surgiu quando vi um integrante do XRE300 (Grupo Aberto do Facebook) criando um grupo XRE300 SP no WhatsApp e compartilhando lá. Sendo assim, tive a oportunidade de criar aqui de Santa Catarina. Nosso primeiro encontro foi no dia 01/11/2014 em Bombinhas/Mariscal. Aos poucos, fomos distribuindo adesivos do grupo e convidando amigos. Hoje não somos apenas um grupo de motociclistas, somos amigos motociclistas.
Nossos encontros/passeios/viagens são organizados da melhor forma possível. Sempre fazemos a festa acontecer, não importa onde estivermos. A segurança e prudência ao andar em grupo é um dos principais focos. Por isso, a união também esta presente. Sempre tentamos nos reunir de uma forma econômica e com antecedência para que todos possam estar juntos. E todos nossos encontros são TOP!
   OBS: O grupo se iniciou por causa da "XRE 300 SC", mas não quer dizer que outros motociclistas por não terem a XRE não poderão participar. Todos sempre serão bem vindos. Por isso, deixo-lhes a vontade em convidar amigos que possuem a mesma paixão que nós. É importante avisa-los que quais são as bases do nosso grupo: Respeito, Companheirismo, Amor por Motociclismo.
   Aqui Somos TOP!

Acidentes de Trânsito - Salve-se quem puder !!

Disparam os casos de invalidez devido a acidentes de trânsito e o uso de motos são a maioria das ocorrências...

Com o aumento da venda de veículos, tanto de quatro como de duas rodas que ocorreu nos últimos anos, vem-se o aumento de acidentes.

Os culpados são sempre os mesmos, a imprudência de quem usa os veículos somada a incapacidade do poder público de educar quem dirige e pilota e manter a infraestrutura viária coerente com o aumento de veículos.

Ao que tudo indica, tudo continuará sendo regido como está e os problemas/acidentes aumentarão. A impressão é que o governo deixa a questão para "salve-se quem puder".

Casos de invalidez permanente entre trabalhadores vítimas de acidentes de trânsito se multiplicaram por quase cinco entre 2005 e 2010, passando de 31 mil para 152 mil por ano, nos primeiros nove meses de 2011, houve novo aumento de 52%, para 166 mil, segundo números do DPVAT, seguro obrigatório pago por proprietários de veículos.
Os dados revelam que a maioria dos acidentados --mais de 70% dos casos em 2011-- usava moto e está em plena idade economicamente ativa (entre 18 e 44 anos).

O quadro preocupa a Previdência Social, que teme ter de arcar com os custos de uma geração de jovens aposentados por incapacidade.

"O que mais tem crescido é a concessão de aposentadoria por invalidez devido a acidentes com motos", diz Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência.

Projeções apontam que o INSS gastou R$ 8,6 bilhões com benefícios gerados por acidentes de trânsito. A cifra representa 3,1% de todas as despesas previdenciárias.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo e RockRiders

Os 10 maiores inimigos do motociclista.

Por Fernando Medeiro (*)
É comum encontrarmos em nosso dia a dia, pessoas tecendo fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas, começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública.
Algumas esferas do Governo Federal têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que pouca gente sabe é que, apesar de muito ainda precisar ser feito, inúmeras ações em busca da harmonia no trânsito e pilotagem com segurança são realizadas em ao longo de todo território nacional. É verdade, também, que muito ainda precisa ser feito, pois, a grande maioria dos acidentes pode ser evitado se forem adotadas medidas muito simples pelos próprios usuários das motocicletas e se o sistemas de fiscalização de trânsito e segurança pública fossem mais efetivos.
Para que sejam tomadas as medidas realmente capazes de produzir resultados, é necessário conhecer o problema. Por isto, proponho neste artigo uma reflexão sobre os maiores inimigos da moto, em termos de pilotagem segura. O grande inimigo do motociclista é a imprudência dos próprios usuários e motoristas que, segundo a última pesquisa realizada pela Dra. Júlia Greve, em conjunto à USP e ABRACICLO, são responsáveis por 88% dos acidentes.
Mas, imprudência é um termo relativamente genérico, portanto, vamos refletir sobre o que expõe o motociclista a maior fragilidade e, consequentemente, ao maior risco de acidentes.
Auto confiança excessiva que resulta no “abuso” - É até natural que o ser humano passe a fazer de maneira "automática" tarefas que realiza com muita frequência, e isto acontece também no ato de pilotar motos. Mas, independentemente da experiência e frequência com que se pilota, é fundamental manter a concentração e o senso de limites apurados quando estamos acelerando.
É frequente observarmos jovens se expondo a riscos tão elevados quanto desnecessários.
Falta de visão do poder público - Infelizmente, em algumas regiões do País, o poder público parece ignorar a existência de motocicletas. Mesmo nas maiores cidades brasileiras, onde a moto poderia perfeitamente ser considerada uma das alternativas aos problemas de mobilidade urbana, pouco se faz visando a segurança do motociclista. Um simples exemplo disto é o número baixíssimo de faixas exclusivas, a restrição em estacionamentos, que muitas vezes são da própria prefeitura, como acontece no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Capacitação Quem já realizou o CFC (Curso de Formação de Condutores) sabe. As regras e métodos utilizados atualmente são insuficientes para preparar o condutor para pilotar qualquer tipo de motocicleta. São ignorados fatores como velocidade, estradas, tipo de motocicleta, condução de garupa, entre outros. O resultado é que o cidadão é habilitado a pilotar qualquer moto em qualquer lugar e, quando isto acontece de fato, o risco é enorme.
Uso de equipamentos de segurança - Infelizmente itens tão básicos como capacete, luvas, calçador e roupas minimamente seguras para o uso de motocicletas são ignorados pelos usuários.
Manutenção das motos - Apesar do custo de manutenção da grande maioria das motos ser relativamente baixo, muitos motociclistas arriscam suas vidas, utilizando peças e equipamentos sem a mínima condição de segurança.
Distração com músicas ou celular - Há pouco tempo atrás não era comum encontrar motociclistas utilizando fones de ouvidos ou mesmo falando ao celular durante a pilotagem. Estas atitudes são extremamente perigosas, pois além de tirar a atenção do piloto, também o impede de ouvir o que está acontecendo a sua volta, como o som de uma buzina ou mesmo a aproximação de outro veículo.
Uso de drogas e álcool - A pesquisa realizada pela Dra. Julia Greve constatou que 21,7% dos condutores acidentados haviam feito uso de drogas e álcool.
Pilotagem sem habilitação - Se o atual método de habilitação ainda está longe de ser o ideal, que dirá do risco de se pilotar sem habilitação. A mesma pesquisa revela que a ausência de habilitação está diretamente ligada à gravidade das lesões. Entre 300 vítimas de acidentes com entrada em hospital temos: 57 sem habilitação (entre estes, 67% sofreram lesões graves). 243 habilitados (entre estas, 43% sofreram lesões graves).
Imprudência do motorista - De acordo com pesquisas, 49% dos acidentes de motos ocorrem por culpa de motoristas de outros veículos, entre estes, 88% são por imprudência. É preciso ter harmonia no trânsito, pois este é responsabilidade de todos.
Formação de cidadãos preparados para o trânsito - O transito é uma realidade na nossa sociedade. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. Por que ainda não faz parte no plano de ensino das escolas primárias e secundárias, uma matéria que forme as crianças e jovens para esta realidade? Nossos jovens fazem 18 anos, correm para tirar sua habilitação e tentar provar que já são adultos. Ás vezes, nem chegam a ser! Até quando o poder público vai ignorar esta realidade?
Se juntos refletirmos e cada um agir dentro daquilo que está ao seu alcance, poderemos fazer a diferença para um trânsito mais humanizado e menos violento.

Manutenção Periódica da Moto

LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE: Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a US$ 700,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que tem eixo cardan!

CALIBRAGEM DOS PNEUS: Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente). OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras, isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras, deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantém mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.

TROCA DOS PNEUS: Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar emmáquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não hesite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa.

PARAFUSOS EM GERAL: Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. Aalta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.

ÓLEO LUBRIFICANTE: Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.

GASOLINA NO TANQUE: Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!

BATERIA: Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque, são pesadas para empurrar mais de uma vez! OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o polo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.

MOTO NO DESCANSO CENTRAL: As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira.

CAPA DA MOTO: JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.

www.aguiasdoasfaltosp.com.br/dicas/manutencao_periodica.htm

Transporte de gasolina em longas viagens de moto

Confiar na autonomia da moto e na sorte em encontrar um posto de combustível pode não ser o suficiente...
Em destinos de viagens mais longas, como Deserto de Atacama e Ushuaia, é normal em longas viagens de moto na América do Sul, em alguns trechos, motociclistas levarem gasolina adicional em garrafas e recipientes. 



Ir para o Deserto de Atacama no norte do Chile, para o Ushuaia no extremo sul da América (cidade argentina) ou destinos na Bolívia, já virou programa "quase obrigatório" para motociclistas que curtem longas viagens. Informações sobre o trajeto não faltam na Internet, visto que milhares de motociclistas já foram para tais locais e muitos relatam suas experiências.
Um bom planejamento contempla pesquisar sobre o caminho, saber nos pontos mais críticos onde aproximadamente ficam os postos de combustíveis e claro, num ou mais trechos, levar gasolina adicional, no mínimo por segurança.
As condições climáticas (muito vento como ocorre na Patagônia) e geográficas, altas altitudes como ocorre na região do Atacama, afetam diretamente o consumo de combustível de uma moto, sem contar, com o peso devido as bagagens e as diversas qualidades da gasolina que temos disponíveis durante uma longa viagem.
Pode ocorrer (e é frequente), por exemplo, que determinado modelo de moto que faz normalmente 16km/litro, em condições diversas, como essas citadas, fazer 12 ou 13km/litro, talvez até menos.


Foto pelo motociclista Roberto Santoro

Visto isso, num trecho e outro, vale a pena levar gasolina adicional, tipo 5 ou 10 litros, em recipientes apropriados. Em postos de gasolina do Chile, por exemplo, da rede Copec, existem recipientes apropriados de plástico rígido, para o transporte de gasolina. No Brasil, se procurar bastante, também achará.
Outra dica óbvia, é conforme o trecho que está cruzando ou problemas que ocorram - greves de distribuidoras de combustíveis, por exemplo, ocorre com certa frequência na Argentina, por isso, sempre abasteça quando tiver oportunidade nos trechos críticos.
Tendo necessidade de transportar gasolina adicional, use sempre recipientes apropriados para esse fim. Não é recomendado usar garrafas pets nem recipientes usados para detergentes e outros produtos químicos, pelo risco de vazamento. Segurança sempre em primeiro lugar.
Vale dizer que no Brasil, por lei, é proibido o transporte de combustíveis em garrafas plásticas.
A dica é estudar o roteiro da viagem, usar o auxílio de se levar gasolina adicional só nos trechos críticos (raros na América do Sul) e nesse caso, sempre colocar o combustível adicional assim que tiver espaço no tanque, reabastecendo o tanque e o recipiente com a gasolina adicional (caso necessário) no próximo abastecimento, evitando assim, rodar por longos trechos levando-se o combustível adicional. Simples assim.

Fonte: Policarpo Jr - RockRiders.com.br

27/07 – Dia do Motociclista! Top 10: por que eu vou de moto


O que vocês lerão a seguir é um dos top 10 mais fáceis – ou mais difíceis, afinal, é preciso escolher apenas dez – que a agência Infomoto já produziu. Uma publicação italiana, voltada para o estilo de vida dos motociclistas, diz que “quatro rodas carregam o corpo, duas rodas movem a alma”. Andar de moto é uma filosofia, um estilo de vida e há quem diga, uma terapia. Portanto, aproveitando o Dia do Motociclista, comemorado no próximo dia 27 de julho, reunimos dez motivos que fazem uma pessoa feliz por ser motociclista. Partimos da pergunta: “Eu prefiro ir de moto por que…” e tentamos listar todas as razões que explicam a emoção de levar a vida sobre duas rodas. Concorda com a gente? Tem outros motivos?

1 – Liberdade
Está aí uma palavra que não sai da cabeça de quem anda de moto. Ir e vir para qualquer lado e a qualquer hora é um dos sentimentos mais compartilhados pelos motociclistas e, para a maioria, é o mais próximo do que se pode chegar de ser livre. Sem falar na sensação do vento no “rosto”, mesmo que seja por debaixo do capacete.

2 – Mobilidade
Você está pensando em visitar aquele amigo que não vê faz tempo, mas a ideia de pegar trânsito, procurar lugar para estacionar ou pegar dois ônibus e metrô te fazem desistir da ideia, certo? Mais um motivo pelo qual preferimos ir de moto. Subir na moto e sair rodando é indiscutivelmente mais rápido e, com certeza, menos estressante. Afinal, nada como a agilidade das duas rodas para escapar do trânsito. Sem ter de se preocupar muito onde estacionar…

3 – Economia
Seguro e IPVA existem e irão acompanhá-lo pela vida toda. Acostume-se com esse fato. Mas não é por isso que você vai pagar mais caro por eles. Motocicletas têm custo de manutenção mais baixo e ainda são capazes de lhe dar muitas alegrias ao lado da bomba de combustível comparadas aos outros meios de transporte. Mesmo que você não tenha nascido em uma família de motociclistas para incentivá-lo nessa escolha, seu bolso certamente agradecerá.

4 – Fazer amigos
A motocicleta é um importante instrumento de socialização. A principal prova disso é a quantidade de moto clubes existente. São grupos de motociclistas que se reúnem para pegar a estrada e rodar juntos. É um momento de curtir a paisagem, tirar ótimas fotos e colecionar boas histórias com pessoas que, por mais diferentes que sejam, partilham a mesma paixão que você: a motocicleta.

5 – Hobby
O motociclismo também é um hobby relativamente mais em conta se compararmos a outros parecidos, como náutica e automobilismo. Na ponta do lápis, uma motocicleta topo de linha com equipamento especializado sai bem mais barata que os gastos para se manter um carro esportivo ou uma lancha, por exemplo. Além disso, já foi comprovado que quem tem um hobby é mais feliz.

6 -Esporte
Se o assunto é esportividade, há várias formas de uma moto acabar sendo a escolha mais óbvia. Em duas rodas, é possível aproveitar toda a adrenalina de uma superesportiva andando próximo aos 300 km/h dentro de um autódromo, algo que, de carro, não é tão simples – ou barato. Ou, então, sentir a terra – literalmente – ao curtir os saltos de uma pista de motocross ou simplesmente fazer uma trilha no final de semana com os amigos.

7 – Fugir dos padrões
Quem tem moto tem personalidade. E tem sido assim desde que ela foi inventada. Mesmo a loucura das grandes cidades martelando na cabeça de todo mundo que moto significa – unicamente – perigo, ter uma motocicleta na garagem continua sendo sinônimo de renúncia aos padrões. Ninguém aqui está falando em ir contra a lei, mas, sim, em ir contra o senso comum, que coloca quem tem carro em um degrau acima dos outros, como se os seres humanos tivessem evoluído apenas para ficar atrás de um volante.

8 – Estilo
Nenhum outro veículo diz tanto sobre quem você é como uma motocicleta. E não é só uma questão de cor. Dentro de uma mesma faixa de preço, é possível encontrar motos naked, esportivas, custom e trails. A preferência por um determinado estilo diz muito sobre o perfil e os hábitos de um motociclista, uma vez que ele não está tão preso à questão do valor e ao estigma do “foi que eu consegui comprar com meu dinheiro.”

9 – Viajar
Para quem leva a vida sobre duas rodas, um dos maiores prazeres é poder viajar de moto. Poderíamos ficar horas para poder explicar o que cada um sente, mas o maior consenso é a forma como você vê o caminho. Em uma viagem de carro ou ônibus – por mais prazerosa que seja – você sempre verá a paisagem pela janela, enquanto a moto lhe oferece a chance de fazer parte dela, sem um vidro que os separa.

10 – Mototerapia
Pilotar uma moto é um dos momentos mais intimistas que uma pessoa pode ter. Sem a interferência de música ou outros barulhos – fora o ronco do motor e o vento, claro – o capacete se torna um ótimo lugar para fazê-lo não pensar em outra coisa a não ser o caminho que você está seguindo e colocar as ideias em ordem. Assim, não é raro ouvir de um motociclista que andar de moto é uma terapia, o que, inclusive, já foi tema de comercial de montadora.


Fonte: Arthur Caldeira/Agência INFOMOTO
Fotos: Agência INFOMOTO / iCarros

Deixei a moto cair. E agora? Com Rômulo Provetti.

Você está numa super viagem de moto, sozinho ou com sua esposa na garupa, passa por uma paisagem maravilhosa e resolve parar para tirar "a" foto da viagem. Nem bem diminuiu a velocidade já vai pensando qual o melhor ângulo, qual ajuste vai usar na câmera e como a foto será admirada pelos amigos. Daí esquece de planejar a parada, não vê um ressalto, uma pedra, descuida do descanso e lá vai a moto para o chão.

O primeiro pensamentos é para os danos que a moto pode ter sofrido. Depois você olha para os lados pensando em quem pode ter visto o seu “mico”. Aí percebe que está sozinho ou no máximo com a esposa “mignon” e lembra que a moto pesa com a bagagem bem mais que 300 kg. Putz!!! Como uma pessoa de 80 kg vai levantar algo que pesa quase quatro vezes mais? O que fazer agora?
Muita gente entra em desespero, senta no chão e chora. Outros começam a desmontar a bagagem pensando que isto vai diminuir um pouco o peso e as dores nas costas que com certeza virão depois.

Calma!!! Existe uma técnica muito simples para levantar uma moto pesada, que até sua esposa “mignon” consegue executar sozinha, sem exigir da coluna mais do que ela aguenta. Ela é ensinada em treinamentos realizados pelas montadoras (sei que a BMW e a Harley-Davidson incluem esta técnica em seus cursos Riders).

Fiz uma compilação de informações que encontrei em diversos sites da internet para que este artigo fique o mais completo possível.

Etapa 1: avalie-se

Dedique alguns minutos para se acalmar. Ver sua moto deitada no chão pode ser uma experiência traumática, mas isso acontece com todo mundo pelo menos uma vez.
Dedique alguns minutos para fazer perguntas a si mesmo: você está machucado? É capaz de levantar sua moto em uma situação normal? Quer levantar a sua moto? Tem algum problema de saúde, como por exemplo na coluna?
Dedique alguns minutos para relaxar e apreciar a situação: seria melhor se conseguisse ajuda. E se alguém vier te ajudar, não se esqueça de avisar para não tocar no escape quente, não tentar levantar a moto apoiando em peças frágeis, etc. Certifique-se também que quem está te ajudando o está fazendo corretamente. Você não vai querer que alguém se machuque não é mesmo?

Passo 2: Avalie o Ambiente

Se a moto tombou em um local de tráfego intenso e perigoso e onde algum veículo pode vir a te atropelar, deixe a moto no chão e procure um lugar seguro enquanto aguarda ajuda ou enquanto avalia se é possível sinalizar o local.
Procure observar a legislação e as regras de segurança antes de tentar levantar sua moto.
Dê uma olhada para o chão: você tem uma superfície firme para levantar a moto? É de cascalho? Se for, raspe o cascalho debaixo dos pneus e de onde você vai colocar os pés para fornecer tração. É asfalto molhado? A moto está ao lado de uma vala? Existe um aclive ou declive acentuado?
Avalie se não há a possibilidade da moto rolar morro abaixo, aumentando o estrago ou você escorregar e ficar preso sob ela.

Passo 3: Avalie a Moto

  • Desligue o motor utilizando o interruptor de partida elétrica ou a chave de ignição.
  • Desligue o combustível usando a válvula de alimentação de combustível, se houver.
  • É comum derramar combustível nesta situação. Embora seja necessária uma faísca, chama ou fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão, tenha cuidado.
  • Se a moto está deitada sobre o lado direito, coloque o descanso lateral para baixo e engate uma marcha para evitar que ela se movimente.
Faça uma anotação mental desses fatos. Você não vai querer levantar sua moto e logo em seguida fazê-la cair do outro lado!

Técnica para levantar a moto:

Levantar-moto
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A técnica ensina a utilizar os maiores e mais fortes músculos que nós temos, os músculos das pernas. O segredo para levantar uma moto grande é que você deve empurrar em vez de levantar.

1 - Se a moto estiver deitada sobre o lado direito, como a segunda foto ao lado, o descanso lateral deve ficar levantado. Se ela estiver deitada sobre o lado esquerdo, ele precisa necessariamente estar recolhido.

2 - Gire o guidão de modo que a frente do pneu esteja apontando para baixo. Se possível, trave a direção nesta posição.
3 - Encontre o "ponto de equilíbrio" dos dois pneus, do motor, protetor de motor ou pedaleiras. Será mais fácil levantar a moto se a parte abaixo deste ponto estiver apoiada no chão. Se a moto estiver inclinada mais de 45 graus, você vai ter que levantar um pouco no início. Quanto menor o ângulo de inclinação com a vertical, mais fácil fica colocar a moto de pé. Por isso, os primeiros centímetros vão ser os mais difíceis.
4 - Encoste sua bunda (não as costas) na lateral do assento. Olhando para longe da moto, posicione-se para deixar somente a metade de baixo da bunda encostada no assento. Seus pés devem estar afastados não mais do que a linha dos ombros, e plantados FIRMES no solo. Os joelhos, dobrados de 40 a 50 graus. Mais do que isso e vai ficar muito difícil endireitá-los. Tenha muito cuidado para manter as costas retas e a cabeça para cima.
5 - Com uma mão, segure firmemente o punho.
6 - Com a outra mão, segure o quadro da motocicleta (ou qualquer parte sólida da moto), tendo o cuidado para evitar o escape, peças de plástico ou frágeis.
7 - Levante com as pernas e dê pequenos passos para trás, empurrando o banco com a bunda e mantendo as costas retas. Em superfícies escorregadias ou com cascalho você vai ter mais dificuldade para aplicar esta técnica. Em superfícies inclinadas pode ser até perigoso.
8 - Tenha cuidado para não levantar a moto e depois deixá-la cair para o outro lado!
9 - Se a moto estava caída sobre o lado esquerdo, com um pé, abaixe o descanso lateral e recoste a moto sobre este. Se estava caída sobre o lado direito, você abaixou o descanso antes de começar a levantar. Neste caso, ao se aproximar da vertical, vá empurrando devagar e continue até encostar o apoio no chão.

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Abaixo, dois vídeos que mostram o processo de forma bem detalhada. Não se engane com a aparência das duas motos usadas. Ambas pesam mais de 250 kg. No Youtube é possível encontrar dezenas de vídeos que ensinam a mesma técnica aplicada a vários modelos e marcas de motos diferentes. Basta consultar utilizando o termo "How to pick up a motorcycle".
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E lembre-se: Levantar uma moto pode ser perigoso e causar lesões graves se for feito de forma incorreta. Você precisa pensar com clareza, usar o bom senso, e estar em boas condições físicas. Mantenha seu corpo e as costas retas, e faça força só com as pernas. Mantenha o controle da moto e nunca vire o corpo ao levantar. Verifique se não ocorreram danos na moto antes de retornar para sua viagem.